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Síndrome de Gabriela e seu Desenvolvimento Pessoal

Eu nasci assim, eu cresci assim, e sou mesmo assim, vou ser sempre assim… Gabriela… sempre Gabriela”. Cantados por Gal Costa, esses versos caracterizaram a personagem de Sônia Braga na Novela Gabriela, cravo e canela baseada no livro homônimo de Autoria de Jorge Amado. E a Síndrome de Gabriela, você conhece?

Quantas pessoas você conhece (talvez intimamente quando olha no espelho, inclusive!) que repetem o discurso: eu nasci assim, e sou mesmo assim e não mudo, não mudo e não mudo!

Sintomas da Síndrome de Gabriela

Frase que denotam a possibilidade que a uma pessoa ou empresa esteja “contaminada” pela síndrome supra citada.

  • “Sempre fizemos assim, melhor não mudar!”
  • “Sei que isso parece bom, mas prefiro fazer do meu jeito!”
  • “Sinto muito mas esse é meu jeito”

Existe uma grande dinâmica de mudanças ocorrendo no mundo e mesmo assim ainda encontramos pessoas que insistem em querer fazer tudo igual, sem chance de abrir uma possibilidade para o novo. E o pior é acreditar que essa postura  é boa para si, para a empresa, para sua vida pessoal, financeira etc.

A única certeza que temos é que tudo mudará! Você é um exemplo vivo disso, desde que foi gerado esta mudando, criando novas sinapses, aprendendo coisas novas. Quem não muda não evolui, é regra da vida, pessoal ou corporativa.

Uma empresa ou negócio precisa passar também por esses processos, mudar faz a diferença. Para uma empresa crescer mudanças são necessárias. Para um profissional ascender na carreira também. Claro que nem toda mudança é positiva , mas quanto mais resistimos ao inevitável, mais sofremos. Por isso, é preciso aprender sobre elas e com elas. Com já escrevi em outro artigo, se você não tentar nunca vai saber se daria certo.

frases de einsteinComo disse Albert Einstein certa vez:

Insanidade é fazer sempre as mesmas coisas e querer obter resultados diferentes

Convenhamos,  não é fácil lidar com as mudanças. Existem muitas situações que levam as pessoas a lidar de forma negativa com as mudanças. Entre eles destaco três: a homeostase, o interesse pessoal e o pensamento de curto prazo. Existe uma velha frase no meio esportivo que reforça a idéia de homeostase: em time que está ganhando não se mexe. É aquela pessoa que quando sai de férias viaja sempre para o mesmo lugar e faz tudo sempre igual, quando vai para o trabalho faz sempre o mesmo trajeto, utiliza sempre o mesmo supermercado, etc. Seguramente está perdendo a oportunidade de aprender com o novo e de descobrir outras possibilidades.

Há pessoas que simplesmente não mudam por puro interesse pessoal ou mera comodidade e não percebem que a Síndrome de Gabriela pode estar comprometendo de forma significativa seus resultados.

O resultado de tudo isso é o medo! As pessoas se recusam a enfrentar as Mudanças por causa do medo. O medo nosso de cada dia:

  • o medo de dar errado,
  • o medo de não conseguir,
  • o medo de se frustrar,
  • o medo de arriscar,
  • o medo do ridículo,
  • o medo de não ser aceito,
  • o medo de sentir medo.

Então como lidar bem com as mudanças?

É preciso criar um ambiente favorável, seja ele em sua vida pessoal ou profissional e isso  passa por alguns aspectos:

  1. melhorar a comunicação entre todos os níveis;
  2. fortalecer o pensamento estratégico e de longo prazo a todos os funcionários;
  3. preparar mais e melhor as lideranças; gerar oportunidades para que as pessoas tentem e participem sem o medo de punição;
  4. e fundamentalmente difundir o conhecimento, os planos de futuro e as expectativas do presente.

Com estas ações é possível criar um clima de motivação para a mudança.

Para se destacar em meio à multidão é preciso uma excelente capacidade de adaptação. As teorias de Charles Darwin também podem servir para o mundo corporativo. Ou seja, hoje em dia e no futuro sobreviverão aqueles que forem mais ágeis, mais rápidos, mais dinâmicos e assertivos. Portanto, fique alerta para perceber se você também não foi contaminado pela síndrome de Gabriela. O primeiro sintoma é começar a achar que tudo está bom do jeito que está!

Forte abraço,

Marcos Rocha

Com informações de  Infomoney e RhPortal


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